segunda-feira, 30 de março de 2009

Depois de ontem.

Depois de ontem te conheci,
Quando sou o que sou nada fazes
Mais do que baixar tua cabeça,
Mas sob minhas incoerências
Atenta bem tuas orelhas.

Do que tento expressar de mim
Foges para além dos montes,
E do que tento mudar, insistente
Corres em apontar e descrever
Para que eu fique ciente.

Como podes ser assim comigo?
Já foste melhor do que eu?
Já pôde até chamar-me amigo!
E hoje tens medo do que represento.
Para toda tua criatura, sou infeliz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário